
Foto/Ricardo Stuckert
O presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta sexta- feira (29) decreto que institui o Concurso Nacional Unificado. Esta ação planeja unificar em uma prova os concursos para a seleção de colaboradores de vários ministérios e também outros órgãos do serviço público federal.
Atualmente cada órgão estabelece o seu próprio processo seletivo e aplica as provas separadamente, o Concurso Nacional Unificado estipula uma seleção única que será feita de modo simultâneo em 179 Municípios de todo o Brasil.
De acordo com o decreto, o concurso unificado tem como principais objetivos:
-Favorecer à igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos;
-Padronização dos procedimentos realizados na aplicação de provas;
-Aperfeiçoar os mecanismos de seleção de servidores públicos;
-Garantir o princípio de impessoalidade nos processos seletivos em todas as etapas;
A proposta foi inspirada no modelo do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), onde o governo pretende ampliar e tornar democrático a acessibilidade da população em geral às vagas do serviço público federal.
“Quanto mais o perfil do funcionário público estiver alinhado com o perfil da população, melhor para o governo. Quanto mais essa burocracia for representativa do coletivo da nação, as políticas públicas também serão mais representativas, dando melhores entregas em serviços para a população”, diz o secretário José Celso Cardoso Jr., do Ministério da Gestão.
Conforme a Agência Brasil, a primeira etapa do concurso unificado será realizada em apenas um dia, segmentado em dois momentos: primeiro será a aplicação de uma prova objetiva, contendo o mesmo conteúdo para todos os candidatos. Posteriormente, ainda no mesmo dia, serão aplicadas provas dissertativas e com conteúdos específicos e de acordo com cada bloco temático.
A agência Brasil afirma que as áreas de atuação disponibilizadas serão: administração e finanças (580 vagas); setores econômicos, infraestrutura e regulação (1.015 vagas); agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário (1.040 vagas); educação, ciência, tecnologia e inovação (1.194 vagas); políticas sociais, Justiça e saúde (1.470 vagas); trabalho e Previdência (940 vagas); dados, tecnologia e informação Pública (895 vagas), além do nível intermediário (692 vagas).
“Desde agora, já se sabe que algumas disciplinas estão previstas para entrar na parte básica e transversal, como é o caso de português, raciocínio lógico, conhecimentos sobre a realidade brasileira, trabalho em equipe ou mentalidade digital. Se o candidato busca a aprovação num concurso para o Executivo federal, mas ainda não definiu algum órgão ou autarquia, pode largar na frente dos demais, dedicando-se às disciplinas já anunciadas”, diz.- Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil